segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Todos queriam a vitória, mas o empate foi ótimo!

Wellington (c) substituiu Reinaldo à altura. Foto de Carlos Amorim/FFC.

Num clássico deste quilate é óbvio que o desejo de todos os torcedores, seja alvinegro ou havaiano, era de vencer o jogo. Mas convenhamos, por mais que empatar em casa com o Avaí seja ruim, agora de cabeça fria, penso que foi um grande resultado. Isso porque todos os adversários tropeçaram e o Figueirense somou mais um pontinho, sendo assim, continua isolado na liderança do primeiro turno e, além disso, pôde ver o adversário sendo eliminado precocemente do primeiro turno e amargando a vice-lanterna.

Eu fico aqui pensando, para os torcedores, pelo menos a grande maioria, se fosse perguntado qual o jogo mais importante, o clássico ou o jogo contra o Criciúma onde além da ponta da tabela, estará em jogo também a oportunidade de decidir uma semifinal e se caso passe, a final em casa responderia que o clássico é o jogo mais importante.

Maicon jogou muito e vai jogar contra o Criciúma. Foto de Carlos Amorim/FFC.
Para o treinador Márcio Goiano e para os jogadores eu penso diferente. Ganhar do Criciúma seria muito mais importante. Até porque eles que entram em campo e sabem das dificuldades, já se imaginam, por exemplo, jogar um jogo de semifinal na Arena Condá, na  Arena Joinville, no Emília Rodrigues ou no Heriberto Hulse. Todos esses lugares são difíceis de jogar, e poder decidir no Orlando Scarpelli seria um passo muito grande para conquistar o turno e também uma vaga para a Copa do Brasil de 2012.

Sobre a partida de ontem, o time não jogou mal, mas sim o Avaí que acabou complicando o jogo. Jogou do mesmo jeito que jogou, por exemplo, o Concórdia aqui no Scarpelli, todo fechadinho e explorando a os contra-ataques. Só que contra o Concórdia não tivemos erros individuais que comprometessem o jogo, no clássico tivemos. Os dois gols do Avaí surgiram de erros individuais dos jogadores do Figueirense. Mas acontece, jogo decisivo, nervosismo das torcidas, então errar é normal.

Ygor foi um incansável dentro de campo. Foto de Carlos Amorim/FFC.
O que eu não gostei na hora do jogo, de cabeça quente, foi quando o Goiano tirou Breitner e o Maicon, colocando Hélder e Fernandes em campo. Sendo assim, Hélder jogaria na esquerda e Juninho jogaria no meio de campo ao lado do Fernandes. Mas o problema é, o Juninho joga bem mesmo de é de segundo volante, no lugar do Túlio e não onde o Breitner e o Maicon jogam, tendo a responsabilidade de criar as jogadas. O forte do Juninho é o cruzamento e o desarme aliado a um bom passe curto. Eu tiraria apenas um meio de campo, no caso o Breitner e deixaria o Maicon jogando ao lado Fernandes.

 Mas o Márcio Goiano é esperto. Já pensando no próximo jogo ele sacou o Maicon que estava um pouco irritado em campo e pendurado com dois cartões amarelos para ele poder jogar contra o Criciúma. Para este jogo vamos ter o desfalque de João Paulo e de Renato, ambos zagueiros. É isso, amanhã vamos ter outro post.

Um abraço!

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