quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Para os críticos de plantão


Abaixo vou colocar um pedaço de dois belíssimos textos escritos por Campos e Ney Pacheco para o Blog dos Figueirenses e para o site Meu Figueira respectivamente. Ambos os textos abortam o tema “cornetas”, o que não falta na torcida do Figueirense. Eu sou um deles, por isso evito escrever algo após os jogos do Furacão, até porque com a cabeça quente não sairia nada produtivo. No jogo contra o Duque de Caxias disse que Lucas precisava de um banquinho, mas com a cabeça fria vejo o quão importante o mesmo esta sendo para esta belíssima campanha na Série B, ele 5 gols, isso já diz tudo.

Mas como bem disse o Campos, todos criticam pensando em ajudar, mas acaba atrapalhando. Até tem o momento para se criticar, mas não quando estamos na liderança da Série B fazendo uma belíssima campanha. 

O fogo amigo que vem das cornetas

Por Campos, do Blog dos Figueirenses:

Todos reclamam de comentários, opiniões, notícias que circulam na nossa imprensa, tida como inimiga, e que teriam o objetivo de tumultuar o clube, desestabilizá-lo.

No entanto, muitas vezes, situações que acabam criando um clima negativo no clube são formadas pela própria torcida.

A combinação de uma legião de corneteiros com um bando de maria-vai-com-as-outras, potencializado pela Internet e suas ferramentas, como blogs, redes sociais, etc., tem criado situações que prejudicam o ambiente no clube.

Um exemplo disso é o caso Lucas/Bruno. Cada torcedor pode achar este ou aquele o melhor, mas o que não pode é haver essa pressão absurda pela troca do titular, com críticas sem trégua a Lucas, o Cristo do momento, muitas vezes injustas.

Temos um treinador que já mostrou ser competente, é de total confiança da torcida, tem muito mais condições de saber quem é o melhor para o time, já que acompanha também os treinamentos, mas mesmo assim boa parte dos torcedores quer continuar escalando (como faziam com Roberto Fernandes, Pintado e outros) o time, e acha, com certa arrogância, que sabe mais que Goiano... (Para continuar lendo clique aqui).


Obrigação, confiança, arrogância e outras mumunhas mais.

Por Ney Pacheco, do Site Meu Figueira. 


Os acirrados debates que habitaram os comentários postados pelos internautas alvinegros nos últimos trazem algo interessante a ser discutido. Qual é a obrigação de um time de futebol?

Claro que ela é diretamente proporcional à capacidade técnica de seus jogadores. Quanto melhores, mais terão obrigação de vencer jogos, campeonatos, de fazerem bons jogos.

Só que isso funciona muito bem na teoria. No campo, a coisa muda um pouco de figura, porque é aquele negócio de ação-reação, veneno-antídoto, num confronto entre adversários cujas ações influenciam um ao outro. Principalmente quando se trata de futebol. Se os Los Angeles Lakers, campeão da NBA, pegarem a seleção de Cochopó Mirim, vão ganhar. Se a seleção brasileira de vôlei encarar a Tanzânia, vai ganhar. Agora se o Barcelona jogar contra o Esporte Clube Fortes e Livres de Muçum, pode dar zebra.

Porque futebol tem esse lado fortuito, aleatório, no qual as circunstâncias podem influenciar no resultado e a execução dos movimentos de jogo está muito mais sujeita a erros muito mais do que os outros esportes. Como já é chavão dizer, deve ser por isso que é o esporte mais popular do planeta.

Os exemplos aí de cima são extremos. E mesmo assim a zebra é possível. O que dizer do futebol brasileiro atual, no qual a diferença entre os times não são tão abissais? O Figueirense, hoje, no meu entendimento, tem condição de ganhar de bater qualquer um de seus adversários na série B. Contra alguns terá muito favoritismo, contra outros nem tanto, mas contra todos terá que ralar para fazer a sua boa capacidade prevalecer. Não será sem esforço.

Nos bons tempos da série A – que, oxalá, vão voltar em 2011 –, duas coisas me irritavam profundamente. A primeira era ouvir dirigente-técnico-jogador do Figueira justificar uma derrota para um time considerado grande com argumentos do tipo “o salário do fulano paga toda a folha do nosso elenco”... (Para continuar lendo, clique aqui).




Um abraço a todos!

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