Quem diria...

Foto: Carlos Amorim/Figueirense Futebol Clube.

Quem diria que o Jorginho colocaria 4 atacantes no segundo tempo para fazer o time buscar a vitória? Quem diria que o contestado Jorginho levaria esse time a 13 jogos de invencibilidade e 6 vitórias seguidas? 

Eu fui um dos que pedi a sua demissão, mas nunca vaiei ele no estádio e muito menos o xinguei, acho isso errado, vaiar até vai, mas não xingar. Só que mesmo não tendo feito isso, publiquei um post aqui no Blog Paixão Alvinegra pedindo a sua demissão na época em que o time vivia uma fase ruim com mais ou menos seis jogos sem conseguir uma vitória.

Hoje peço desculpas ao Jorginho e parabenizo pela excelente campanha que vem realizando a frente do Figueirense. 

Na época, eu comentava aqui, o time do Figueirense quando colocava a bola no chão, literalmente colocava na roda qualquer time do Brasil, seja dentro ou fora de casa. Contra o Vasco em São Januário foi assim, no Morumbi diante do São Paulo. Só que nesses jogos o Figueirense aceitou o empate, e num deles, em São Paulo acabou sendo derrotado no último minuto com um gol do Lucas, jogador de Seleção Brasileira. 

Era isso que todos que pediam a demissão de Jorginho alegavam, alguns diziam que se fosse perder por 3 a 0 para o Coritiba, 4 a 1 para o Internacional, que perdesse tentando a vitória, porque assim seria mais bonito e digno de time grande. Contra o Inter, por exemplo, o Alvinegro não deu três chutes a gol durante todo o jogo.

Hoje é diferente, Jorginho acredita no seu time, não importa quais são os adversários, os jogadores, o nosso treinador acredita no nosso elenco e faz o Figueirense não temer nenhum time grande. Hoje se alguém tem que temer algo, são os outros times quando entram em campo para enfrentarem o Furacão do Estreito.

Estamos à dois pontos dos líderes, na quarta colocação, podemos e temos condições de fazermos história. O elenco é unido, a comissão técnica é de ponta, a torcida se fizer o que fez ontem, transformar o Scarpelli no caldeirão do estreito, as coisas ficarão mais fáceis. 

Quem foi ontem sabe do que estou falando, quem viu o Edson Silva jogar a bola pra arquibancada e vibrar da forma como ele vibrou, a caneta do Ygor, a vontade de virar o jogo do Júlio Cesar que quando viu Wellington Nem comemorar o gol de empate, foi lá e puxou todo mundo pelo braço para coloca a bola em jogo e buscar o gol da virada que coincidentemente foi ele quem fez. A vontade do Aloísio de entrar em campo, a alegria do Ricardo no banco de reservas cantando junto com a torcida alvinegra, enfim, o momento é histórica e sim, podemos.

Juntos somos mais fortes!

SÍ, SE PUEDE!!!